domingo, 11 de agosto de 2013

Carta de Despedida

Te amei, agora não te amo mais.

Não se preocupe, porém, pois não apagarei as fotos que tenho com você, guardarei num cantinho as recordações que possuo, não queimarei seus pertences. Não direi que não te conheço, nem dizer que você é a pessoa mais horrível do mundo. Eu sei que não é. Eu sei também que não adianta dizer que não te conheço, porque eu te conheço, e te conheço tanto que você faz parte do meu passado. E meu passado reflete o que eu sou.

Apenas não é possível te extirpar da minha vida e fingir que não houve nada nesse tempo, não me enganarei pois sei que houve. A diferença é que muita coisa aconteceu e agora nada mais é como antes. Então acalme-se, eu não te odeio. Nem direi que não te conheço, e não te esqueço.

Você é parte do meu passado
A isso estou fadado
Mas te privarei do meu futuro
Isso lhe asseguro

sábado, 3 de agosto de 2013

Sacrifícios

Eu juro que tento, com todas as minhas forças. Faço tudo que posso: me forço e me esforço. Já gritei com gente que não devia, deixei de conhecer pessoas legais porque tive de me prender a você. Perdi muito tempo e, agora, parece que quase nada, a não ser você, restou na minha pouca vida.

Achei realmente que podia ser um pouco mais fácil, tentar levar na boa, mas acabei aprendendo, da pior maneira, que não é assim que as coisas acontecem. De repente, me vi de uma forma que jamais esperaria de mim, quase brigando para me manter vivo dento de tudo isto, dormindo mal e acordando pior ainda. Um dia após o outro, me deixando exausto. De verdade, nunca é o suficiente?

Meus colegas veem como eu comecei a mudar. Primeiro foi meu temperamento, antes tão calmo e ameno, passou a ser mais deprimido e agressivo; depois, comecei a perder peso: gastava tanto tempo com você que não parava para comer direito, quanto mais fazer um exercício, é sério, como você se sente me deixando assim?

Sabe, apesar de tudo, quando estou longe, sinto sua falta. Tiro férias de você, mas duas semanas é muito, já tenho vontade de voltar aos teus braços, viver as tuas histórias, fazer minhas histórias suas histórias. Mesmo que, naturalmente, recomece o ciclo todo e eu sinta desprezo, raiva de você e tenha vontade de sumir! Se não chamo isso de apego, vou chamar de quê?




Vida de universitário não é fácil não...